DESAPARECIMENTO DE UMA ESTATUA
A propósito das notícias surgidas no Diário de Notícias de que "O empresário Alpoim Calvão foi impedido, na sexta-feira, de sair da Guiné-Bissau e está sujeito a termo de identidade e residência por alegado envolvimento no desaparecimento de uma estátua na ilha de Bolama, disse ontem à Lusa a Polícia Judiciária guineense.
A estátua em bronze do antigo presidente norte-americano Ulysses Grant, da autoria do escultor Português Manuel Pereira da Silva, foi erguida em Bolama, no arquipélago dos Bijagós, em memória do papel decisivo que o antigo presidente dos Estados Unidos teve no desfecho do diferendo entre Lisboa e Londres sobre a ilha guineense."
O desaparecimento da estátua da ilha de Bolama foi denunciado em meados de Agosto por um cidadão anónimo, tendo o caso sido entregue à Polícia Judiciária da Guiné-Bissau. "As investigações ocorreram na sequência de uma denúncia", afirmou um inspector da Polícia Judiciária guineense, acrescentando que a estátua foi encontrada enterrada num buraco. "
Há nacionais e estrangeiros envolvidos, nomeadamente Alpoim Calvão", sublinhou. Segundo o inspector, o empresário português já foi ouvido e reconheceu que a sua empresa de sucata comprou uma parte da estátua. "Ficou com termo de identidade e residência até o caso ser esclarecido", afirmou. Eu como filho do escultor Manuel Pereira da Silva fiquei preocupado com a notícia e ao fazer uma pesquisa na web encontrei este fantástico blogue sobre a Guiné-Bissau.
Espero que não me leve a mal, mas gostaria de saber mais sobre o que aconteceu a esta estátua.
Publicada por Pedro Nunes em
Os Fidalgos edi. Amelia da Silva