domingo, setembro 25, 2005
Dados Biograficos de "OS FIDALGOS"
Companhia de Teatro guineense "Os Fidalgos", dirigida por Andrzej Kowalski, que surgiu com o apoio da Cena Lusófona e da Cooperação Francesa instalada em Bissau. Aí, os elementos, iniciaram a suas actividades teatrais e trabalharam com encenadores como Andrzej Kowalski e Thierry Therondel. Para além do trabalho como actrores são responsáves pelos figurinos do grupo, iluminacão, sons etc.
Participaram ainda em vários documentários na Televisão da Guiné-Bissau.
Acções com a Cena Lusófona:
· Oficina de Formação Teatral, na Guiné, dirigida por Andrzej Kowalski, cujo resultado foi a peça “O Lutador”.
· “O Lutador”, texto colectivo, peça de teatro que estreou no dia 20 de Junho de 2002 no Centro Juvenil Cultural do Quelele, em Bissau, com encenação de Andrzej Kowalski. Este espectáculo foi uma co-produção entre a Cena Lusófona e a Companhia de Teatro Os Fidalgos.
· Participaram na V Estação da Cena Lusófona / Festival de Gravana, que se realizou em São Tomé e Príncipe, em 3 a 18 de Agosto de 2002, com a co-produção “O Lutador”.
· Ainda na V Estação da Cena Lusófona, em São Tomé e Príncipe, participaram no Fórum.
· Participaram, ainda, no Circuito Teatral Lusófono promovido pela Cena Lusófona, com a co-produção “O Lutador”, em Braga, no Teatro Circo, a 22 de Agosto de 2002.
· Ainda em 2003, participaram na VI Estação da Cena Lusófona, que decorreu em Coimbra, de 5 a 15 de Dezembro, como parte do elenco de “O Lutador”. Este espectáculo foi uma co-produção entre a Cena Lusófona e a Companhia de Teatro Os Fidalgos, levada à cena com encenação de Andrzej Kowalski.
Espectáculos realizados por “Os Fidalgos”:
· “As Aventuras do Lutador”, peça de teatro encenada por Thierry Therondel e levada à cena, em 2002, pela Companhia de Teatro Os Fidalgos, com o apoio da cooperação francesa da Guiné-Bissau.
· “Era Uma vez Em África”, peça de teatro levada à cena, em 2003, pela Companhia de Teatro Os Fidalgos. “Barta Ba”, peça de teatro levada à cena pela Companhia de Teatro Os Fidalgos.
· “Makbunhe”, peça de teatro levada à cena pela Companhia de Teatro Os Fidalgos, com encenação de Andrzej Kowalski.
· “Balade”, peça de teatro levada à cena, em 2004, pela Companhia de Teatro Os Fidalgos, com o apoio da cooperação francesa da Guiné-Bissau. A peça foi, ainda, levada à cena durante uma digressão ao Senegal, no mesmo ano.
· “Mistida”, peça de teatro levada à cena em 2004 e na qual fez parte da direcção artística.
Participação de “Os Fidalgos” Cinema:
· “Veneno do Sol”, de Victor Silva (1991).
· “Os Olhos Azuis de Yonta”, de Flora Gomes (1991).
· “Máscara”, de Flora Gomes (1992), como bailarina.
· “Po di Sangue”, de Flora Gomes (1995).
· “Djitu Tem Ku Tem”, de Suleiman Biai (1997)
· “Nha Fala”, de Flora Gomes (2002).
Participação em Festivais:
· V Estação da Cena Lusófona / Festival de Gravana, que se realizou em São Tomé e Príncipe (Agosto de 2002), como parte do elenco de “O Lutador” e no Fórum.
· VI Estação da Cena Lusófona, que decorreu em Coimbra (Dezembro de 2003), como parte do elenco de “O Lutador”.
Os Fidalgos - Postado às 2:06 da tarde 3- - -
Seus Comentários Participaram ainda em vários documentários na Televisão da Guiné-Bissau.
Acções com a Cena Lusófona:
· Oficina de Formação Teatral, na Guiné, dirigida por Andrzej Kowalski, cujo resultado foi a peça “O Lutador”.
· “O Lutador”, texto colectivo, peça de teatro que estreou no dia 20 de Junho de 2002 no Centro Juvenil Cultural do Quelele, em Bissau, com encenação de Andrzej Kowalski. Este espectáculo foi uma co-produção entre a Cena Lusófona e a Companhia de Teatro Os Fidalgos.
· Participaram na V Estação da Cena Lusófona / Festival de Gravana, que se realizou em São Tomé e Príncipe, em 3 a 18 de Agosto de 2002, com a co-produção “O Lutador”.
· Ainda na V Estação da Cena Lusófona, em São Tomé e Príncipe, participaram no Fórum.
· Participaram, ainda, no Circuito Teatral Lusófono promovido pela Cena Lusófona, com a co-produção “O Lutador”, em Braga, no Teatro Circo, a 22 de Agosto de 2002.
· Ainda em 2003, participaram na VI Estação da Cena Lusófona, que decorreu em Coimbra, de 5 a 15 de Dezembro, como parte do elenco de “O Lutador”. Este espectáculo foi uma co-produção entre a Cena Lusófona e a Companhia de Teatro Os Fidalgos, levada à cena com encenação de Andrzej Kowalski.
Espectáculos realizados por “Os Fidalgos”:
· “As Aventuras do Lutador”, peça de teatro encenada por Thierry Therondel e levada à cena, em 2002, pela Companhia de Teatro Os Fidalgos, com o apoio da cooperação francesa da Guiné-Bissau.
· “Era Uma vez Em África”, peça de teatro levada à cena, em 2003, pela Companhia de Teatro Os Fidalgos. “Barta Ba”, peça de teatro levada à cena pela Companhia de Teatro Os Fidalgos.
· “Makbunhe”, peça de teatro levada à cena pela Companhia de Teatro Os Fidalgos, com encenação de Andrzej Kowalski.
· “Balade”, peça de teatro levada à cena, em 2004, pela Companhia de Teatro Os Fidalgos, com o apoio da cooperação francesa da Guiné-Bissau. A peça foi, ainda, levada à cena durante uma digressão ao Senegal, no mesmo ano.
· “Mistida”, peça de teatro levada à cena em 2004 e na qual fez parte da direcção artística.
Participação de “Os Fidalgos” Cinema:
· “Veneno do Sol”, de Victor Silva (1991).
· “Os Olhos Azuis de Yonta”, de Flora Gomes (1991).
· “Máscara”, de Flora Gomes (1992), como bailarina.
· “Po di Sangue”, de Flora Gomes (1995).
· “Djitu Tem Ku Tem”, de Suleiman Biai (1997)
· “Nha Fala”, de Flora Gomes (2002).
Participação em Festivais:
· V Estação da Cena Lusófona / Festival de Gravana, que se realizou em São Tomé e Príncipe (Agosto de 2002), como parte do elenco de “O Lutador” e no Fórum.
· VI Estação da Cena Lusófona, que decorreu em Coimbra (Dezembro de 2003), como parte do elenco de “O Lutador”.
segunda-feira, setembro 19, 2005
APESAR DE TUDO... O TEATRO NA GUINÉ ESTÁ VIVO”
Artigo do Jornal On Line Liberal, de Cabo Verde a propósito da participação do grupo da Guiné Bissau
S. Vicente, 16 Setembro - O grupo de teatro “Os Fidalgos”, da Guiné –Bissau, apresentou, no dia 15, a peça “A Balada”, baseada numa estória verídica que aconteceu ao grupo. É uma estória sobre a fuga dos elementos do grupo numa digressão que fizeram a Portugal.
De regresso para Bissau, a maioria dos elementos do grupo não compareceu no aeroporto para o embarque. Ficaram em Portugal. E “A Balada” roda à volta dessa estória mostrado o sofrimento dos elementos que fugiram. São criados vários quadros que mostram a vida difícil dos clandestinos em Portugal. E no fim termina, infantilmente, com o regresso dos fugitivos a Bissau.
Um final feliz, conveniente, onde faltou explicar as razões porque os actores fugiram e, já agora, porque milhares de cidadãos dos nossos países optam por fugir: viver como clandestinos, em situações degradantes, nos países europeus, em vez de viver nos países de origem. E “A balada” passa ao lado deste drama, das motivações de quem suporta varrer as ruas dos “brancos”; de quem suporta ser “táxi–boi” de velhas brancas e caducas porque, se calhar não suporta ser alvo de uma bala perdida nas ruas de Bissau porque mais um iluminado resolveu dar mais um golpe de estado, em nome do bem estar e prosperidade do Povo. Faltou essa abordagem para que a estória que se diz baseada numa estória real fosse real. Mas preferiram o happe–end .O autor está mais preocupado em julgar e condenar os actores que fugiram, deixando a lição moral que na terra grande tem papão e que os culpados são os que fogem e não os que lá estão e não criam condições para as pessoas não fugirem.
Para a actriz Amélia Silva “a fuga dos actores foi uma vergonha e veio a dificultar as saídas do grupo para o exterior. É nesse sentido que a fuga prejudicou o nosso teatro”. Mas Amélia, que já trabalhou no cinema com o realizador Flora Gomes, diz que “é importante termos este grupo a actuar. Porque graças ao Flora Gomes fazemos um filme de cinco em cinco anos e durante todo esse tempo ficamos parados. E o grupo de teatro é importante para nos mantermos ocupados e evoluir”. Amélia reconhece que ainda é difícil fazer teatro na Guiné, mas que “o teatro está vivo na Guiné-Bissau. É verdade que não sabemos quando é que chega um novo golpe de estado para atirar abaixo o nosso trabalho. Mas o teatro está vivo, temos actores, técnicos, gente de fora que investe na nossa formação. Só precisamos de paz”.
Eduino SantosOs Fidalgos - Postado às 10:16 da manhã 0- - -
Seus Comentários
Artigo do Jornal On Line Liberal, de Cabo Verde a propósito da participação do grupo da Guiné BissauS. Vicente, 16 Setembro - O grupo de teatro “Os Fidalgos”, da Guiné –Bissau, apresentou, no dia 15, a peça “A Balada”, baseada numa estória verídica que aconteceu ao grupo. É uma estória sobre a fuga dos elementos do grupo numa digressão que fizeram a Portugal.
De regresso para Bissau, a maioria dos elementos do grupo não compareceu no aeroporto para o embarque. Ficaram em Portugal. E “A Balada” roda à volta dessa estória mostrado o sofrimento dos elementos que fugiram. São criados vários quadros que mostram a vida difícil dos clandestinos em Portugal. E no fim termina, infantilmente, com o regresso dos fugitivos a Bissau.
Um final feliz, conveniente, onde faltou explicar as razões porque os actores fugiram e, já agora, porque milhares de cidadãos dos nossos países optam por fugir: viver como clandestinos, em situações degradantes, nos países europeus, em vez de viver nos países de origem. E “A balada” passa ao lado deste drama, das motivações de quem suporta varrer as ruas dos “brancos”; de quem suporta ser “táxi–boi” de velhas brancas e caducas porque, se calhar não suporta ser alvo de uma bala perdida nas ruas de Bissau porque mais um iluminado resolveu dar mais um golpe de estado, em nome do bem estar e prosperidade do Povo. Faltou essa abordagem para que a estória que se diz baseada numa estória real fosse real. Mas preferiram o happe–end .O autor está mais preocupado em julgar e condenar os actores que fugiram, deixando a lição moral que na terra grande tem papão e que os culpados são os que fogem e não os que lá estão e não criam condições para as pessoas não fugirem.
Para a actriz Amélia Silva “a fuga dos actores foi uma vergonha e veio a dificultar as saídas do grupo para o exterior. É nesse sentido que a fuga prejudicou o nosso teatro”. Mas Amélia, que já trabalhou no cinema com o realizador Flora Gomes, diz que “é importante termos este grupo a actuar. Porque graças ao Flora Gomes fazemos um filme de cinco em cinco anos e durante todo esse tempo ficamos parados. E o grupo de teatro é importante para nos mantermos ocupados e evoluir”. Amélia reconhece que ainda é difícil fazer teatro na Guiné, mas que “o teatro está vivo na Guiné-Bissau. É verdade que não sabemos quando é que chega um novo golpe de estado para atirar abaixo o nosso trabalho. Mas o teatro está vivo, temos actores, técnicos, gente de fora que investe na nossa formação. Só precisamos de paz”.
Eduino Santos
domingo, setembro 18, 2005
Mindelact 2005
O grupo teatral da Guiné Bissau, fez-se representar na 11ª edição do Mindelact, realizada na cidadee do Mindelo, em Cabo Verde de 8 a 18 de Setembro de 2005.
Constituido há três anos, Os Fidalgos, levaram às ilhas atlânticas, a cultura desse país e deu a conhecer ao público Mindelense o trabalho que hoje se faz, no domínio do teatro.Os Fidalgos - Postado às 10:08 da manhã 1- - -
Seus Comentários
O grupo teatral da Guiné Bissau, fez-se representar na 11ª edição do Mindelact, realizada na cidadee do Mindelo, em Cabo Verde de 8 a 18 de Setembro de 2005.
Constituido há três anos, Os Fidalgos, levaram às ilhas atlânticas, a cultura desse país e deu a conhecer ao público Mindelense o trabalho que hoje se faz, no domínio do teatro.
