quinta-feira, maio 22, 2008
OS FIDALGOS A SUBIR
Elinga Teatro Organiza Festival Internacional de Luanda
O grupo Elinga Teatro realiza, de 08 a 30 de Maio, o primeiro Festival Internacional de Teatro e Artes de Luanda, no quadro das comemorações do seu vigésimo aniversário, a assinar-se no dia 21 do referido mês.
O ELINGa TEATRO É fundado em 21 de Maio de 1988,
e tem as peças:
“A revolta da casa dos ídolos”,
“Os velhos não devem morrer”,
“Há vagas para moças de fino trato”,
“ A história da carochinha”,
“A história do capuchinho vermelho”
e “A última viagem do prí.
A actividade será realizada em parceria com o Ministério da Cultura e o Governo da Província de Luanda, segundo disse quarta-feira, em conferência de imprensa, o director do grupo, José Mena Abrantes.
Neste Festival vai participar, para além do Elinga Teatro,
os grupos teatrais Horizonte Njinga Mbandi,
Etu Lene,
Oásis,
Henriques Artes,
Bismas da Acácias,
o núcleo Estrelas do Horizonte,
a Companhia de Teatro da Lunda Sul,
e a Companhia Dançarte,
TODOS de ANGOLA.
Do exterior virão os grupos: ´
Fidalgos (Guiné-Bissau)
Mutumbela Gogo
Galagazul, de Moçambique,
Centro Cultural do Mindelo (Cabo-Verde)
Escola da Noite de Portugal (Coimbra)
Trigo Limpo, de Portugal.
José Mena Abrantes referiu que a actividade vai contar também com grupos de dança, exposição de quadros dos artistas angolanos António Olé e Domingos Daniel e músicos.
Anacleta Pereira
membro do grupo Elinga Teatro Por sua vez, intenção é para juntar e conhecer diversas formas de se fazer cultura em Angola e noutros países de língua portuguesa.
Será ainda realizada uma acção de formação a artistas, a qual vai contar com encenadores nacionais e estrangeiros.
Os Fidalgos
levam:
A PEÇA
“Mistida”
De Abdulai Sila
Com este trabalho, baseamos em dois capítulos deste Romance que foi publicado
em 1997.
Mistida de mostra que cada um tem a sua mistida, um assunto muito importante na vida para resolver, seja onde for.
Ficha Técnica
Coordenadora :Jorge Q. Biague
Direcção artístico : Amélia da Silva
Adereços e cenografia :Musa Camará
Arranjos Musicas :Ilesa A. costa e Sofia L. Rodrigues
Luzes: Jorge Q. Biague, Musa Camará
e Armando Nhaga
Contra regra :Djamila M. Vieira
Figurinos: Amélia da Silva
ASSISENTES de Figurinos: Ilesa A. Costa,
Tamborista- Albino Djata
Djamila M. Vieira
Colaboração: Flora Gomes
Suleimane Biai
Andrzej Kowalski
Cena-Lusófona
Cit Bissau
(Centro de Intercâmbio Teatral de Bissau)
Apoio: AD (Acção para desenvolvimento)
Dr. Elísio B. Carvalho
Abdulai Sila
Tropicana club
PERSONAGENS:
Jorge Q. Biague- Comandante
Helena Sanca- Vaina
Amélia da Silva- Mama sabel
Musa Camará- Madjudo
Ilesa A. costa- Terresa
Sofia L. Rodrigues- M´poti
Djamila M. Vieira- Nha Malé
Albino Djata- Salvador
Armando Nhaga- Barros
Edição: AMÉLIA DA SILVAOs Fidalgos - Postado às 10:30 da manhã 2- - - Seus Comentários
O grupo Elinga Teatro realiza, de 08 a 30 de Maio, o primeiro Festival Internacional de Teatro e Artes de Luanda, no quadro das comemorações do seu vigésimo aniversário, a assinar-se no dia 21 do referido mês.
O ELINGa TEATRO É fundado em 21 de Maio de 1988,
e tem as peças:
“A revolta da casa dos ídolos”,
“Os velhos não devem morrer”,
“Há vagas para moças de fino trato”,
“ A história da carochinha”,
“A história do capuchinho vermelho”
e “A última viagem do prí.
A actividade será realizada em parceria com o Ministério da Cultura e o Governo da Província de Luanda, segundo disse quarta-feira, em conferência de imprensa, o director do grupo, José Mena Abrantes.
Neste Festival vai participar, para além do Elinga Teatro,
os grupos teatrais Horizonte Njinga Mbandi,
Etu Lene,
Oásis,
Henriques Artes,
Bismas da Acácias,
o núcleo Estrelas do Horizonte,
a Companhia de Teatro da Lunda Sul,
e a Companhia Dançarte,
TODOS de ANGOLA.
Do exterior virão os grupos: ´
Fidalgos (Guiné-Bissau)
Mutumbela Gogo
Galagazul, de Moçambique,
Centro Cultural do Mindelo (Cabo-Verde)
Escola da Noite de Portugal (Coimbra)
Trigo Limpo, de Portugal.
José Mena Abrantes referiu que a actividade vai contar também com grupos de dança, exposição de quadros dos artistas angolanos António Olé e Domingos Daniel e músicos.
Anacleta Pereira
membro do grupo Elinga Teatro Por sua vez, intenção é para juntar e conhecer diversas formas de se fazer cultura em Angola e noutros países de língua portuguesa.
Será ainda realizada uma acção de formação a artistas, a qual vai contar com encenadores nacionais e estrangeiros.
Os Fidalgos
levam:
A PEÇA
“Mistida”
De Abdulai Sila
Com este trabalho, baseamos em dois capítulos deste Romance que foi publicado
em 1997.
Mistida de mostra que cada um tem a sua mistida, um assunto muito importante na vida para resolver, seja onde for.
Ficha Técnica
Coordenadora :Jorge Q. Biague
Direcção artístico : Amélia da Silva
Adereços e cenografia :Musa Camará
Arranjos Musicas :Ilesa A. costa e Sofia L. Rodrigues
Luzes: Jorge Q. Biague, Musa Camará
e Armando Nhaga
Contra regra :Djamila M. Vieira
Figurinos: Amélia da Silva
ASSISENTES de Figurinos: Ilesa A. Costa,
Tamborista- Albino Djata
Djamila M. Vieira
Colaboração: Flora Gomes
Suleimane Biai
Andrzej Kowalski
Cena-Lusófona
Cit Bissau
(Centro de Intercâmbio Teatral de Bissau)
Apoio: AD (Acção para desenvolvimento)
Dr. Elísio B. Carvalho
Abdulai Sila
Tropicana club
PERSONAGENS:
Jorge Q. Biague- Comandante
Helena Sanca- Vaina
Amélia da Silva- Mama sabel
Musa Camará- Madjudo
Ilesa A. costa- Terresa
Sofia L. Rodrigues- M´poti
Djamila M. Vieira- Nha Malé
Albino Djata- Salvador
Armando Nhaga- Barros
Edição: AMÉLIA DA SILVAOs Fidalgos - Postado às 10:30 da manhã 2- - - Seus Comentários
sexta-feira, maio 16, 2008
Os Fidalgos - Postado às 7:00 da manhã 0- - -
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quinta-feira, maio 15, 2008
CAROS,
O Teatro o bando encontra-se agora na fase de preparação de um grande espectáculo, SAGA – ópera extravagante.
Navegando pela poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen, cruzando os mares sonoros de Jorge Salgueiro, e atravessando a encenação de João Brites, a SAGA será um mega-evento estival que terá lugar no amplo claustro interior do Museu de Marinha – Mosteiro dos Jerónimos, entre 19 de Junho e 13 de Julho (de quinta a domingo às 21h30).
Desenvolvida em co-produção com a Marinha, a SAGA – ópera extravagante é também um local de encontro de diferentes vozes e linguagens artísticas, apresentando bailarinos (como Pedro Ramos e Sandra Rosado), actores (como Ana Brandão) e cantores ligados ao universo lírico (como Filipa Lopes e Inês Madeira), ao universo popular (como Francisco Fanhais), e ao universo rock (como Fernando Ribeiro ou Rui Sidónio, vocalistas dos Moonspell e Bizarra Locomotiva, respectivamente).
Assim, convidamo-vos a acompanharem o desenvolvimento deste espectáculo, na redescoberta de um dos maiores monumentos históricos portugueses e de uma das maiores poetisas de sempre (junto segue mais alguma informação). Esperamos encontrar-vos por lá, saudações teatrais do mundo rural,
Miguel Jesus
Comunicação
Teatro o bando
Vale dos Barris - Apartado 152 - 2950 Palmela - PORTUGAL
T. + 351 21 233 68 50 | F. + 351 21 233 42 41 | M. + 351 91 609 22 36
e-mail. comunicacao@obando.pt | site. www.obando.pt
Edição:
améliaOs Fidalgos - Postado às 7:24 da manhã 0- - - Seus Comentários
Navegando pela poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen, cruzando os mares sonoros de Jorge Salgueiro, e atravessando a encenação de João Brites, a SAGA será um mega-evento estival que terá lugar no amplo claustro interior do Museu de Marinha – Mosteiro dos Jerónimos, entre 19 de Junho e 13 de Julho (de quinta a domingo às 21h30).
Desenvolvida em co-produção com a Marinha, a SAGA – ópera extravagante é também um local de encontro de diferentes vozes e linguagens artísticas, apresentando bailarinos (como Pedro Ramos e Sandra Rosado), actores (como Ana Brandão) e cantores ligados ao universo lírico (como Filipa Lopes e Inês Madeira), ao universo popular (como Francisco Fanhais), e ao universo rock (como Fernando Ribeiro ou Rui Sidónio, vocalistas dos Moonspell e Bizarra Locomotiva, respectivamente).
Assim, convidamo-vos a acompanharem o desenvolvimento deste espectáculo, na redescoberta de um dos maiores monumentos históricos portugueses e de uma das maiores poetisas de sempre (junto segue mais alguma informação). Esperamos encontrar-vos por lá, saudações teatrais do mundo rural,
Miguel Jesus
Comunicação
Teatro o bando
Vale dos Barris - Apartado 152 - 2950 Palmela - PORTUGAL
T. + 351 21 233 68 50 | F. + 351 21 233 42 41 | M. + 351 91 609 22 36
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améliaOs Fidalgos - Postado às 7:24 da manhã 0- - - Seus Comentários
terça-feira, maio 13, 2008
Mangueira serve sala de aula
Mangueira serve sala de aula há 18 anos para ensinar língua portuguesa Pier de Carvalho, antigo combatente das forças armadas portuguesas na Guiné-Bissau, ensina há 18 anos numa escola improvisada, debaixo de uma mangueira no Bairro de Santa Luzia em Bissau, para tentar salvar a língua portuguesa.
Actualmente, cerca de cem crianças frequentam o "estabelecimento de ensino", debaixo da árvore de fruto, onde aprendem ortografia, caligrafia, geometria e ciências.
Em funcionamento desde 1990, a escola do professor Pier é das poucas que ainda ensinam à moda antiga, como na "época colonial".
O velho professor gosta do seu trabalho, mas lamenta que as crianças "hoje em dia não falem o português". "Querem falar o francês ou o inglês, o português é que não gostam de falar, talvez por complexo de errar.
Mas aqui sabem que têm que tentar falar o português", sublinhou o professor.
Pier de Carvalho culpa os pais das crianças que "não gostam de falar o português em casa" e o ensino oficial do país pelo nível da língua de Camões na Guiné-Bissau.
"Qualquer dia ainda será difícil encontrar um jovem guineense que saiba falar o português correctamente", disse. Pier de Carvalho dá como o exemplo as "calinadas" que, disse, se cometem na aplicação correcta dos termos em português.
"Na Guiné-Bissau é normal dizer 'arrancar' em vez de 'começar' quando se quer indicar o início de uma coisa", disse o professor, frisando que o termo é utilizado de forma errada. "'Arrancar' é dar início a uma coisa através de um processo mecânico, como os motores, agora 'começar' é dar início a uma actividade humana", explicou Pier de Carvalho.
"É este tipo de coisas que também tento ensinar às crianças, para que saibam empregar os termos da linguagem de forma correcta", disse.
Pier de Carvalho é guineense mas serviu a tropa colonial portuguesa como soldado atirador de artilharia e mais tarde foi destacado como professor para o posto escolar militar número 10 na Ponte-Caium, entre Pitche e Burumtuma, no leste da Guiné-Bissau. De 1972 a 74, Pier de Carvalho ensinou as crianças guineenses e os soldados portugueses "com pouca instrução escolar".
Finda a guerra colonial, Pier de Carvalho ainda trabalhou no Ministério da Educação guineense. Mas com o tempo compreendeu que "não dava" para continuar como funcionário público. Para ensinar as crianças, Pier de Carvalho decidiu enveredar pelo o ensino privado, montando a sua própria escola.
Só que, por falta de meios para alugar uma casa, o velho professor apenas tinha uma escolha: ir para debaixo de uma mangueira. "Às vezes apanhamos com o sol e com a chuva e somos obrigados a interromper as aulas", disse Pier de Carvalho. Embora não seja uma escola oficial, o professor Pier dá aulas de explicação às crianças "com paciência e com amor" de segunda a sexta-feira.
De manhã e de tarde, os alunos, entre os cinco e 15 anos, saem das explicações e vão para a escola oficial. A mensalidade varia entre 500 a 1000 francos CFA (cerca de 1,5 euros). Mas, às vezes, acontecem situações em que os pais das crianças não conseguem pagar a mensalidade por falta de dinheiro, sublinhou o professor que, nesses casos, aceita as desculpas que lhe são apresentadas.
"Ensino as crianças por paixão, não por dinheiro", sublinhou Pier de Carvalho.
Este artigo é da Agencia Lusa -- Por Mussa Balde
edição: améliaOs Fidalgos - Postado às 11:09 da manhã 0- - - Seus Comentários
Actualmente, cerca de cem crianças frequentam o "estabelecimento de ensino", debaixo da árvore de fruto, onde aprendem ortografia, caligrafia, geometria e ciências.
Em funcionamento desde 1990, a escola do professor Pier é das poucas que ainda ensinam à moda antiga, como na "época colonial".
O velho professor gosta do seu trabalho, mas lamenta que as crianças "hoje em dia não falem o português". "Querem falar o francês ou o inglês, o português é que não gostam de falar, talvez por complexo de errar.
Mas aqui sabem que têm que tentar falar o português", sublinhou o professor.
Pier de Carvalho culpa os pais das crianças que "não gostam de falar o português em casa" e o ensino oficial do país pelo nível da língua de Camões na Guiné-Bissau.
"Qualquer dia ainda será difícil encontrar um jovem guineense que saiba falar o português correctamente", disse. Pier de Carvalho dá como o exemplo as "calinadas" que, disse, se cometem na aplicação correcta dos termos em português.
"Na Guiné-Bissau é normal dizer 'arrancar' em vez de 'começar' quando se quer indicar o início de uma coisa", disse o professor, frisando que o termo é utilizado de forma errada. "'Arrancar' é dar início a uma coisa através de um processo mecânico, como os motores, agora 'começar' é dar início a uma actividade humana", explicou Pier de Carvalho.
"É este tipo de coisas que também tento ensinar às crianças, para que saibam empregar os termos da linguagem de forma correcta", disse.
Pier de Carvalho é guineense mas serviu a tropa colonial portuguesa como soldado atirador de artilharia e mais tarde foi destacado como professor para o posto escolar militar número 10 na Ponte-Caium, entre Pitche e Burumtuma, no leste da Guiné-Bissau. De 1972 a 74, Pier de Carvalho ensinou as crianças guineenses e os soldados portugueses "com pouca instrução escolar".
Finda a guerra colonial, Pier de Carvalho ainda trabalhou no Ministério da Educação guineense. Mas com o tempo compreendeu que "não dava" para continuar como funcionário público. Para ensinar as crianças, Pier de Carvalho decidiu enveredar pelo o ensino privado, montando a sua própria escola.
Só que, por falta de meios para alugar uma casa, o velho professor apenas tinha uma escolha: ir para debaixo de uma mangueira. "Às vezes apanhamos com o sol e com a chuva e somos obrigados a interromper as aulas", disse Pier de Carvalho. Embora não seja uma escola oficial, o professor Pier dá aulas de explicação às crianças "com paciência e com amor" de segunda a sexta-feira.
De manhã e de tarde, os alunos, entre os cinco e 15 anos, saem das explicações e vão para a escola oficial. A mensalidade varia entre 500 a 1000 francos CFA (cerca de 1,5 euros). Mas, às vezes, acontecem situações em que os pais das crianças não conseguem pagar a mensalidade por falta de dinheiro, sublinhou o professor que, nesses casos, aceita as desculpas que lhe são apresentadas.
"Ensino as crianças por paixão, não por dinheiro", sublinhou Pier de Carvalho.
Este artigo é da Agencia Lusa -- Por Mussa Balde
edição: améliaOs Fidalgos - Postado às 11:09 da manhã 0- - - Seus Comentários
